A Idade Moderna tem início a partir da crise do sistema feudal, iniciando outro sistema econômico, o capitalismo - através das Grandes Navegações que trouxeram grandes descobertas.
Constantinopla - A Queda/Episódio 1
Data: 29 de maio de 1453, marca a queda de Constantinopla.
Vitória: A queda de Constantinopla, foi símbolo do declínio do Império Romano do Oriente (também conhecido como Império Bizantino), inaugurado por Constantino. Esse mesmo fato, marcou o triunfo de outro Império, o Otomano, que se formou em 1299.
Com o desfalecimento do Império Romano ( Império Bizantino), que aconteceu na Idade Média por disputas territoriais, por conta da Anatólia ( Ásia Menor). Os Otomanos viram uma oportunidade, de invadir. Ainda que tivessem negociado várias vezes com o imperador João V Paleólogo - no século XIV.
Liderados por Mahemed II, deram um golpe faltal contra a cidade. Famosa por sua muralha que a protegera por séculos, Constantinopla não foi capaz de resistir ao poder dos canhões Otomanos.
Tendo vencido, Mahmed II, logo se prontificou em estabelecer laços simbólicos com a cidade, mudando a basílica cristã Hagia Sofia (Santa Sabedoria), para mesquita, no mesmo dia em que conseguiram ultrapassar as muralhas.
Por fim, Constantinopla é mudada para Istambul (nome que significa "na cidade") e se tornaria sede do Império Otomano. Esse Império sobreviveu até o início do século XX, quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o que provocou o esfacelamento de sua unidade.
Guerra Das Duas Rosas/Episódio 2
Data: Se inicia em 22 de maio de 1455.
Motivo de Guerra: Guerra das Duas Rosas ou Guerra das Rosas, foi um processo importante para a formação da monarquia nacional inglesa, que causou uma disputa intensa pelo poder, entre duas famílias nobiliárquicas (nobres). De um lado os York e do outro os Lancaster. Essas famílias eram provenientes da dinastia Plantageneta, que ocupou o trono britânico durante um longo período de tempo. Essas disputas se deu, por conta da morte do rei Eduardo III e a sucessão do trono a Henrique VI.
Esperança: Os York apoiaram a continuidade de Henrique VI ao trono, mesmo ele não tendo as capacidades necessárias, para lidar com os conflitos finais e decisivos da Guerra Dos Cem Anos. E ainda mais, com as diversas vitórias francesas.
Mesmo com o fracasso militar britânico, Ricardo de York apoiou a permanência do então rei, esperando que o mesmo morresse em pouco tempo - vítima de problemas mentais.
Início da Guerra: No entanto - o rei Henrique VI teve um herdeiro - que por consequência poderia colocar em risco os planos de Ricardo de York. Sabendo disso, Ricardo se uniu a um grupo de barões ( possuidores de títulos de nobreza) que exigia o afastamento dos Lancaster, dos quadros da Administração Real. Insultado, Henrique VI organizou um exército contra as forças do nobre.
Em 1455, na batalha de Saint Albans, o exército de York conseguiu vencer as tropas reais.
Não Imaginado: Logo em seguida, Ludford Bridge, apoiou o rei e conseguiu "vencer" os York, que se refugiaram na Irlanda. No ano de 1.460 - o então tirado - Ricardo, recuperou suas forças e em contrapartida derrubou as tropas dos Lancaster, durante as lutas travadas em Northampton.
Pensando nisso achamos que ele realmente chegou ao trono, certo? Errado. Na Batalha de Wakefield, foi brutalmente assassinado por seus inimigos.
Filho York: Entretanto, os planos de Ricardo foram continuados pelo Barão de Wareick, que formou exércitos em prol da ascensão de Eduardo York, filho de Ricardo. Dessa vez, as tropas pró-York conseguiram tomar a cidade de Londres e proclamar Eduardo IV como o novo rei da Inglaterra. Na Batalha de Towton, os exércitos dos Lancaster foram completamente destruídos - o que obrigou o rei Henrique VI - a se refugiar em terras.
Voltei: A guerra estava longe de terminar. Lordes partidários dos Lancaster e o próprio rei deposto, Henrique, no exílio, mantinha viva a resistência contra os York. Eduardo IV apagou os focos de revolta e reinou com mão pesada. O poderoso Warwick influenciou os primeiros anos do reinado de Eduardo IV, mas os dois nobres divergiram após o casamento do rei, e a ruptura ocorreu em 1467. Eduardo também deu as costas para outros aliados, como seu irmão mais novo, George Plantageneta, duque de Clarence. Os dois nobres descontentes foram decisivos em 1469, quando mudaram de lado. Nesse ano Warwick, à frente de força militar, derrotou o exército do rei em Edgecote e o aprisionou. A manobra, no entanto, falhou e Warwick refugiou-se na França, onde se reconciliou com Margarida de Anjou, esposa de Henrique VI. Warwick voltou à Inglaterra em setembro de 1470, tirou Eduardo IV, que fugiu para os Países Baixos (pequeno país do noroeste da Europa), e Henrique VI reassumiu o trono (o poder era temporariamente exercido, por Ricardo Neville, agora conde de Warwick).
Antecipou: Pouco depois, Eduardo IV, agora apoiado pelo irmão - duque de Clarence - retornou à Inglaterra e venceu a Batalha de Barnet em abril de 1471, na qual Warwick morreu. Eduardo recuperou o trono. Grande parte dos líderes lancastrianos restantes, foram mortos em Tewkesbury, em maio de 1471. Henrique foi novamente capturado e encerrado na Torre. Para evitar futuros aborrecimentos, Eduardo mandou matar o rei e seu filho.
Com isso, a Guerra sofreu uma parada brusca, até a morte de Eduardo IV, em 1483. O trono acabou ficando nas mãos de Ricardo III, tio mais novo de Eduardo IV, que assumiu o governo após o misterioso desaparecimento dos dois filhos do antigo rei, nas instalações da Torre de Londres.
Novo Rei: Nesta altura, a Casa de Lancaster apoiou as pretensões ao trono de Henrique Tudor, senhor de Richmond, mais tarde Henrique VII, que fugiu ainda adolescente para a Bretanha. As disputas terminaram em 1485, quando Henrique desembarcou na Inglaterra com 5 mil homens e marchou para tirar o então rei. Os dois se encontraram em Bosworth. O exército dos York tinha 10 mil soldados, o dobro da armada adversária. Ricardo III foi morto no campo de batalha. Apesar da diferença de números, Henrique Tudor venceu a famosa Batalha de Bosworth Field e foi coroado como Henrique VII. Nos primeiros anos de seu reinado, Henrique VII eliminou todos os seus rivais. Com a intenção de unir as duas facções (grupos em oposição por uma mesma causa) e fortalecer sua posição, Henrique VII casou-se com a filha mais velha de Eduardo IV, Isabel de York.
As guerras enfraqueceram o poder da nobreza e após o convite ao trono, de Lambert Simnel em 1487, não houveram sérias contestações à dinastia Tudor, criada por Henrique VII.
A Expedição A América - Por Cristóvão Colombo (Minissérie)/Episódio 3
Empreitada/ Parte 1
- Carreira: Iniciou sua carreira em 1470, acreditando que a Terra é redonda, ou seja em sua esfericidade. Desde 1480, procurou incentivo financeiro dos portugueses e franceses, apoiando sua ideia de chegar a Ásia pelo Oeste do Atlântico. Não obtendo êxito recorreu aos espanhóis, assim conseguindo o apoio financeiro por parte da rainha Isabel, com três embarcações. Em 3 de agosto de 1492, Niña, Pinta e Santa Maria, liderados por Colombo, saem da Espanha rumo a Oeste com a intenção de chegar as Índias. O que ele não sabia é que tinha um novo continente nessa jornada a "América". E que era tão distante.
- A Angústia: Angustiados pela longa viagem, com um pouco mais de um mês, os navegantes se agarraram na ideia de Colombo, que chegariam depois de algumas semanas na terra que procuravam. Ele imaginava que a terra era menor do que era.
- DATA DE Chegada: Em 12 de Outubro de 1492, Cristóvão com tripulação, chegam a uma ilha atual das Bahamas. Nomeada Guanahani pelos Indígenas e renomeada para San Salvador por Colombo. Os historiadores não sabem ao certo aonde se localiza.
Colonização/ Parte 2
- Traição: Apesar de ter sido tratado de maneira amigável, Colombo sequestrou alguns nativos, para ser levados a presença dos reis espanhóis. Em seu diário de viagem escreveu, que eles poderiam ser usados como convertidos ao cristianismo e servos.
- Percepção: Depois o navegante esteve na ilha de Cuba, nomeando-a de Juana, porém não se popularizou. Retornando para Espanha em meados de 1493, sendo assim recebido como um herói. Nunca acreditou que tinha chegado a um continente desconhecido, nomeando assim os nativos de Índios *(hoje usamos o termo indígenas)*
- Negociação: Com a chegada dos espanhóis às Américas, negociações por terras foram feitas. Depois de quase dois anos portugueses e espanhóis entraram em um acordo. O chamado " Tratado de Tordesilhas", assinado em 1494 na vila espanhola de Tordesilhas, determinando assim, uma linha imaginária de 370 léguas a oeste do Arquipélago (conjunto de ilhas) de Cabo Verde na África.
- Segunda Viagem: em 1493, os espanhóis enviaram ao "novo continente" 17 embarcações, com cerca de 1.200 homens. Iniciando assim o esforço para a colonização (processo pelo qual os seres humanos ocuparam novos territórios pelo mundo) americana, as duas primeiras colônias europeias no "Novo Mundo" criadas por Colombo, Navidad e Isabel fracassaram, mas a colonização das ilhas caribenhas vingaram.
- Consequência: Logo os espanhóis iniciaram a exploração econômica do local. A procura incessante por ouro. Os maiores afetados foram os nativos, que sofreram as piores atrocidades, como escravidão, doenças (como a gripe) e muito mais...Resultando assim em milhares de mortes, em poucas décadas de presença espanhola.
"A pior parte da traição é que ela vem justamente quando não esperamos e de quem nunca desconfiamos."
Flávio dos Santos
A Decadência/ Parte 3
- Viagens: Colombo fez quatro viagens à América, mas sua reputação foi caindo após cada uma delas.
- Terceira Viagem: iniciada em maio de 1498, Colombo levou suprimentos e novos trabalhadores para América, uma vez que seu irmão havia encontrado ouro no local onde estava. Durante essa viagem, Colombo navegou mais ao sul, encontrou a ilha de Trinidad e chegou a foz do Orinoco. Se ele tivesse explorado mais, teria se deparado com vastas terras. A "América do Sul".
- Não Esperado: Quando retornou ao continente "descoberto", encontrou os colonos espanhóis em situação de penúria. O estado de pobreza era grave, os emigrantes estavam em guerra aberta com os indígenas e a quantidade de ouro não era nem de longe a que os espanhóis esperavam. Além disso, havia insatisfação da Coroa com a escravização dos nativos e a baixa taxa de conversão deles ao cristianismo.
- Prisão: Assim, um inquisidor real chamado Francisco de Bobadilla foi mandado para América, com o objetivo de prender Colombo. O genovês foi preso e levado para a Espanha algemado. Ele foi acusado de má administração e chegando à Espanha, foi liberto, mas perdeu o cargo de governador dos assentamentos (colônias) espanhóis.
- Quarta Viagem: Em maio de 1502, ele realizou última viagem para a América. Foi proibido de pisar em Hispaniola (aonde tinha assentamento). E então explorou a costa da América Central, tendo acesso a relatos sobre um grande mar, a nove dias de distância do Panamá, o Mar do Caribe. Ele porém, não desconfiou de que se tratava de um oceano diferente. Retornou para a Espanha em novembro de 1504, e a morte da rainha Isabel foi o fim de suas ambições.
"O ego inflado é o principio da decadência."
Kléber Novartes
A Despedida/ Parte 4
- Causa: No dia 20 de maio de 1506, morre em Valladolid o navegador Cristóvão Colombo de paragem cardíaca, causada por artrite reactiva (segundo um estudo de 2007, realizado por Antonio Rodriguez Cuartero, do Departamento de Medicina Interna da Universidade de Granada). Com cerca de 55 anos de idade, partiria cercado de riquezas, mas, por sua vez, quase cego, convencido sempre de ter alcançado a Ásia e sem ter compreendido o verdadeiro alcance de suas viagens.
- Comoção: A rainha Isabel, a Católica. Que favoreceu Colombo desde o começo de sua aventura, morreu no final de novembro de 1504, menos de um mês após o retorno do “Almirante do Mar Oceano”. Colombo ficou bastante afetado pelo falecimento da soberana. O rei Fernando, então em guerra, se desinteressou no aventureiro.
- Ingratidão: Ficou amargurado e frustrado pela perda de parte de seus privilégios. Doente e debilitado, parte para Sevilha, onde morou em uma casa alugada da paróquia de Santa Maria. Ali viveu só, esquecido pelos contemporâneos, abandonado pela maioria dos companheiros de aventura que enriqueceram graças a ele.
- Companheirismo: Os direitos que alcançou com suas descobertas foram enormes. Em Santo Domingo, seu homem de confiança, Carvajal, vigiou suas posses e guardou as receitas. Durante pelo menos duas gerações, os herdeiros de Colombo viveriam na riqueza.
- Diogo: Um de seus filhos, Diogo, entra na corte com 24 anos. Ex-pagem, depois guarda da rainha e por fim, guarda do rei, tornou-se um hábil cortesão representando seu falecido pai na corte. Em 1508, casa-se com Maria de Toledo y Rojas, filha de Fernando de Toledo, sobrinho do duque de Alba, um dos Grandes de Espanha.
- Fim do Acordo: Em maio de 1505, o "descobridor" viaja por 500 quilômetros, de Sevilha a Segovia em uma mula, para uma audiência com o rei obtida pelo filho. Não consegue do rei, o cumprimento das promessas que lhe haviam sido feitas. Colombo exigiu que a Coroa Espanhola lhe desse 10% de todos os proveitos obtidos nos territórios descobertos, tal como estipulado nas capitulações de Santa Fé (acordos alcançados, entre os monarcas e Cristóvão Colombo, relativos à expedição do que achavam - às Índias - por mar, pela rota do ocidente. No entanto, uma vez que Colombo havia sido dispensado das suas obrigações como governador, a Coroa não se sentiu obrigada por esse contrato, e as suas exigências foram rejeitadas. Conservado apenas o título respeitoso de “Almirante do Mar Oceano”.
- Últimas Palavras: Embora Cristóvão, tenha sempre apresentado, a mudança dos nativos para o cristianismo, como justificativa para suas expedições. A sua religiosidade aumentou nos últimos anos de vida. No final de abril de 1506, a sua saúde se agravou. A doença o faz sofrer. Ele é então levado de Segovia a Valladolid. A sua cabeceira estavam somente seus dois filhos, Diogo e Fernando, e seus irmãos Bartolomeo e Diego, bem como monges franciscanos dos conventos vizinhos. Morre no dia da Ascensão, murmurando: “Na tua mão, Senhor, coloco minha alma”.
- Sem Registro: O velório é celebrado na catedral de Valladolid, Santa Maria Antigua. Em seguida, é enterrado pelos franciscanos no convento da Observância. Ninguém da corte assiste à cerimônia. O historiógrafo oficial da coroa, Pierre d'Anghierra, sequer menciona a morte de Colombo, que tampouco é registrada no registro oficial da cidade.
"A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso."
Machado de Assis
Realmente "Descobrimento"?/ Parte 5
- Opinião: Muito debatido pelos estudiosos da área, a maioria acreditando como não apropriado. A ideia de descobrimento, veio posteriormente a uma interpretação do que aconteceu; Segundo Edmundo O' Gorman (historiador), essa perspectiva veio na primeira metade do século XVI - em um livro escrito por Gonzalo Fernández de Oviedo. Por conta desse esse escrito, a ideia ganhou força e consolidou-se.
- Não precisava: Apesar desse escrito, uma discussão trazida por alguns historiadores, trata da concepção de que a América - não precisava dos europeus ou da chegada deles aqui, para existir. Uma vez que o continente já existia em si e era habitado por milhões de habitantes que formavam diferentes sociedades, algumas delas com alto grau de sofisticação.
- Termo: Por conta dessas discussões, muitos historiadores tratam de usar outros conceitos para explicar esse acontecimento de 1492. Uns falam em “conquista da América”, outros em “invasão da América”, e ainda outros termos usados são “chegada”, “invenção” ou até mesmo “achamento”.
- Não Foi "Descobrimento": Apesar de tudo isso, não foram os primeiros Europeus a chegar no continente. Sendo os primeiros - os Vikings - que ó fizeram no século X. Leif Eriksson, liderando 35 homens nessa jornada, chegando na "Terra Nova" (atual Canadá), no ano de 1021 d.C. Não tiveram êxito na colonização (se fixar em terras, onde já habitam pessoas). E ainda mais, teve povos que descobriram o continente a milhares de anos atrás, que são os nativos.
“Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o último instante o teu direito de dizê-la.”
Voltaire
Grandes Navegações/ Parte 6
- 1492: A chegada de Colombo a América, foi um marco para "As Grandes Navegações". Sendo no século XV, um momento de "quebra de fronteiras" (crescimento do capitalismo) para os europeus, explorando a Oeste do Atlântico. E assim, desvendando o que para eles era um mistério.
- Mudança: Sendo assim "As Grandes Navegações", foi o ato dos europeus de conhecer novas terras. Com auxílio das melhorias tecnológicas das embarcações, para melhor desempenho na navegação.
- Importuno: Esse Interesse por novas rotas comerciais, foi motivada pelo fechamento das rotas que passavam por Constantinopla. Por o império estar nas mãos dos otomanos desde 1453, foi fechado as mesmas, para os europeus e cristãos. (Veja em Constantinopla - A Queda)
- Primeiro: O reino de Portugal, tendo vários benefícios como uma política estável e uma localização geográfica que a incentivava - se tornou pioneira na exploração.
- Decisão: Já a Espanha, como consequência por 781 anos, lutando contra os Mouros - pela reconquista da Península Ibérica - e também a união dos reinos cristãos foi demorada, os espanhóis entraram depois nesse processo. Para não ficarem de fora, financiaram um genovês - Cristóvão Colombo.
- Religião: Não esquecendo os motivos religiosos, que foi algo importantíssimo naquela época. Deste modo, os europeus também queriam expandir a fé cristã.
“Por mais longa que seja a caminhada, o mais importante é dar o primeiro passo.”
Pedro Bial
Como Era Antes?/ Última Parte(parte 7)
- Tudo isso na América: Centros urbanos com até 50 mil pessoas, conectadas por uma estrada de 4 pistas e calçadas. Ou enormes aldeias com montes em forma de pirâmides de até 20 metros de altura - sobre os quais eram construídos templos e casas ligadas a outros montes e plataformas. Tudo isso rodeado de trincheiras (escavações feitas no solo) de até 4 metros de profundidade, como foços de castelos. E no meio da floresta amazônica, que conhecemos hoje, só que aproximadamente - em 1490. E um fato fato a ser mencionado - tinha banheiro público, com um sistema de esgoto bem melhor do que dos europeus.
- Sociedade: Nas Américas viviam entre 40 e 60 milhões de pessoas, o continente era muito povoado e abrigava sociedades dinâmicas, segundo estimativas mais recentes. Elas falavam cerca de 1.200 idiomas diferentes, agrupados em 120 famílias linguísticas, disse à BBC News Brasil Charles C. Mann, autor do livro “1491 - Novas revelações das Américas antes de Colombo”.
- Relatos Falsos: Ao contrário do que fizeram parecer muitos relatos de europeus na época, o continente era muito povoado e abrigava povos, cuja sofisticação - em muitos casos - não tinha na Europa.
- Toda Ação Gera Uma Reação: Com a chegada dos europeus, boa parte dos povos povos originários, foram dizimados, por doenças trazidas de além mar. Há quem fale, que elas chegavam através dos rios ou de animais, antes mesmo do contato dos nativos com os europeus.
Na América tinha populações diversas e que para muitos - não precisavam dos europeus para se desenvolver. A pergunta que não quer calar, precisavam?
“A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.”
Marques de Maricá
Corrigido e analisado, pelo professor Osmair Querido
Elaborado por Felipe Moura da Silva
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