Vasco da Gama/ Sinopse
Foi um navegador e explorador português que na Era dos Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios, a navegar da Europa à Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo Equador. Estudou navegação e matemática em Évora, o que lhe auxiliou nas diversas viagens que realizou.
Seu pai era um navegador experiente e, com sua morte, Dom João II resolveu colocar Vasco da Gama em seu lugar. Ele passou pelos oceanos Atlântico e Índico, chegando às Índias e estabelecendo as rotas comerciais de especiarias, tecidos e pedras preciosas.
No fim da vida, foi por um breve período - Vice-Rei da Índia.
Do Início A Excelência/ Parte 01
Nasceu em meados de 1469, em Sines, cidade portuguesa da região do Alentejo (costa sudoeste de Portugal). Possivelmente numa casa perto da Igreja de Nossa Senhora das Salvas de Sines. Sines, um dos poucos portos da costa alentejana, que era então, uma pequena povoação habitada por pescadores.
Era filho legítimo de Estêvão da Gama, que em 1460 era cavaleiro da casa de D. Fernando de Portugal, Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo. D. Fernando nomeou-o alcaide-mor de Sines e o permitiu receber uma pequena receita de impostos, sobre a fabricação de sabão em Estremoz. Estêvão da Gama era casado com Dona Isabel Sodré, filha de João Sodré (também conhecido como João de Resende). Sodré, que era de genealogia inglesa, tinha ligações à casa de D. Diogo, Duque de Viseu, filho de Fernando de Portugal, também Duque de Viseu.
Pouco se sabe do início da vida deste navegador. Foi sugerido pelo médico e historiador português Augusto Carlos Teixeira de Aragão, que Vasco da Gama estudou em Évora, onde pôde ter aprendido matemática e navegação. É evidente que conhecia bem a astronomia, e é possível que tenha estudado com o astrónomo Abraão Zacuto.
Em 1492, João II de Portugal enviou-o ao porto de Setúbal, a o sul de Lisboa, e ao Algarve para capturar navios franceses em retaliação por depredações feitas em tempo de paz contra a navegação portuguesa – uma tarefa que Vasco da Gama executou rápida e eficazmente.
Do Início, A Excelência/ Parte 02
Nasceu em meados de 1469, em Sines, cidade portuguesa da região do Alentejo (costa sudoeste de Portugal). Possivelmente numa casa perto da Igreja de Nossa Senhora das Salvas de Sines. Sines, um dos poucos portos da costa alentejana, que era então, uma pequena povoação habitada por pescadores.
Era filho legítimo de Estêvão da Gama, que em 1460 era cavaleiro da casa de D. Fernando de Portugal, Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo. D. Fernando nomeou-o alcaide-mor de Sines e o permitiu receber uma pequena receita de impostos, sobre a fabricação de sabão em Estremoz. Estêvão da Gama era casado com Dona Isabel Sodré, filha de João Sodré (também conhecido como João de Resende). Sodré, que era de genealogia inglesa, tinha ligações à casa de D. Diogo, Duque de Viseu, filho de Fernando de Portugal, também Duque de Viseu.
Pouco se sabe do início da vida deste navegador. Foi sugerido pelo médico e historiador português Augusto Carlos Teixeira de Aragão, que Vasco da Gama estudou em Évora, onde pôde ter aprendido matemática e navegação. É evidente que conhecia bem a astronomia, e é possível que tenha estudado com o astrónomo Abraão Zacuto.
Em 1492, João II de Portugal, enviou-o ao porto de Setúbal, a o sul de Lisboa, e ao Algarve para capturar navios franceses em retaliação por depredações feitas em tempo de paz contra a navegação portuguesa – uma tarefa que Vasco da Gama executou rápida e eficazmente.
Descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-1499)/ Parte 03
Desde o início do século XV, impulsionados pelo Infante D. Henrique, os portugueses vinham aprofundando o conhecimento sobre o litoral Africano. A partir da década de 1460, a meta se tornou, conseguir contornar a extremidade sul do continente africano, para assim conseguir um negócio, com às riquezas da Índia – pimenta preta e outras especiarias – estabelecendo assim uma rota marítima de confiança. A República de Veneza dominava grande parte das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia, e desde a tomada de Constantinopla pelos otomanos, limitou o comércio e aumentou os custos. Portugal pretendia usar a rota iniciada por Bartolomeu Dias para quebrar o monopólio (comércio abusivo) do comércio mediterrânico.
Quando Vasco da Gama tinha cerca de dez anos, esses planos de longo prazo estavam perto de ser concretizados: Bartolomeu Dias tinha retornado de dobrar o Cabo da Boa Esperança, depois de explorar o "Rio do Infante" (Great Fish River, na atual África do Sul e após ter verificado que a costa desconhecida se estendia para o nordeste.
Em simultâneo foram feitas explorações por terra durante o reinado de D. João II de Portugal, suportando a teoria de que a Índia era acessível por mar a partir do Oceano Atlântico. Pero da Covilhã e Afonso de Paiva foram enviados via Barcelona, Nápoles e Rodes até Alexandria, porta para Aden, Ormuz e Índia.
Faltava apenas um navegador comprovar a ligação entre os achados de Bartolomeu Dias e os de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva, para inaugurar uma rota de comércio potencialmente lucrativa para o Oceano Índico. A tarefa fora inicialmente atribuída por D. João II a Estevão da Gama, pai de Vasco da Gama. Contudo, dada a morte de ambos, em julho de 1497 o comando da expedição foi delegado pelo novo rei D. Manuel I de Portugal a Vasco da Gama, possivelmente tendo em conta o seu desempenho ao proteger os interesses comerciais portugueses de depredações (dano causado à propriedade alheia) pelos franceses ao longo da Costa do Ouro Africana.
A chamada Primeira Armada da Índia, seria financiada em parte pelo banqueiro florentino Girolamo Sernige
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